Jornal O Dia em 14 de novembro de 2011.
Rio - A Chevron Brasil informou ontem que continua a trabalhar para controlar a mancha de óleo que vazou nas proximidades do Campo Frade, situado a 370 quilômetros a nordeste da costa do Rio, na Bacia de Campos. O derramamento, causado por um acidente na terça-feira, dia 8, foi divulgado quinta-feira-feira, no mesmo dia da passeata ‘Contra a Injustiça — em Defesa do Rio’, promovida pelo governo do estado.
No evento, 150 mil pessoas, entre lideranças e populares, protestaram no Centro contra o projeto de lei do novo modelo de partilha dos royalties do petróleo. A proposta retira R$ 50 bilhões de recursos fluminenses nos próximos 10 anos.
Segundo a Chevron Brasil, uma frota de 17 navios de apoio, pertencentes à empresa e cedidos por companhias do setor de petróleo, atuam na Bacia de Campos para controlar a mancha. “A frota está trabalhando ininterruptamente no suporte à operação, que inclui a utilização de boias de contenção, skimmers e técnicas de recuperação”, detalhou a empresa. O Campo de Frade fica em lâmina d’água de 1.200 metros, próximo ao Campo de Roncador — um dos maiores produtores de petróleo do País, operado pela Petrobras.
“A empresa colocou sua equipe global de resposta a emergências ambientais em ação para dar suporte à operação e continua trabalhando com os os órgãos governamentais e os parceiros da indústria”, informou a Chevron Brasil.
As atividades de perfuração no campo continuam paradas. Sexta-feira, a presidenta Dilma Rousseff determinou rigorosa apuração do vazamento.
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