quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Diretrizes Gerais para Manual Operacional e Gestão de Aterro Sanitário da CEF

ANEXO 8
Diretrizes Gerais para Manual Operacional e Gestão de Aterro Sanitário

Introdução
As diretrizes a seguir visam estabelecer e descrever as rotinas operacionais a serem implementadas no aterro sanitário.

Descrição
Descrever o Aterro definindo o local onde será implantado, as populações servidas e enumerar e caracterizar as partes componentes do mesmo (cercamento, portaria, balança, administração, laboratório, sistema de drenagem surperficial, etc.) estabelecendo as práticas e procedimentos a serem adotados em cada uma das partes do aterro.

Anexar plantas e fotos aéreas demarcando as áreas enumeradas.

Rotina Operacional

Descrever a rotina operacional a ser implementada no aterro no tocante a:

Recepção dos Resíduos

O aterro irá permitir o acesso somente dos caminhões previamente cadastrados com os seguintes procedimentos: • Identificar os transportadores; • Registrar e verificar a procedência e natureza do material; • Pesar e registrar toda a operação.

Terão livre acesso ao Aterro Sanitário os seguintes resíduos sólidos: • Resíduos domésticos; • Entulhos; • Podas; • Resíduos de saúde

Disposição dos resíduos
Serão dispostos nas células os resíduos coletados nas residências, também englobando as coletas de pequenos estabelecimentos comerciais e de serviço como supermercados, restaurantes, lojas e outros considerados similares. No início da operação do aterro, a deposição irá se processar sobre o fundo da célula que estará preparado e impermeabilizado (especificar tipo de material, coeficiente de permeabilidade e espessura), tomando-se as devidas precauções estabelecidas pelo fabricante da manta para não danificá-la durante a operação.
Não serão admitidos os seguintes resíduos: • Resíduos líquidos, tais como águas residuais, líquidos industriais de processo, lodos hidratados de qualquer origem, com mais de 85% umidade; • Resíduos contendo óleos minerais; • Resíduos perigosos classificados de acordo a normatização vigente (NBR 1004 que classifica os resíduos sólidos). Será efetuada a supervisão e o controle da entrada no aterro o que ajudará na otimização das atividades de descarga dos caminhões de forma rápida e segura, a compactação e cobertura adequada, diminuindo riscos.

Descarga do lixo
O caminhão, devidamente cadastrado, após a pesagem, depositará o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal para controle do tipo dos resíduos. A estruturação de uma menor quantidade de frentes de trabalho, ou células, permitirá uma melhor manipulação do lixo, tornando o processo mais prático e eficiente, sendo recomendável limitar a área da deposição no sopé do talude. Espalhamento e Compactação do lixo O lixo será espalhado em rampa, em inclinação de __:__. O trator de esteira compactará o lixo com movimentos repetidos de baixo para cima (mínimo de ___ a ___ vezes). A compactação é feita com movimentos de vaivém com o trator de esteira e o espalhamento é feito numa área demarcada. As camadas a se compactar não excederá os __ m de altura antes de ser compactados, pois em espessuras maiores temos uma menor eficiência de compactação. Serão realizados periodicamente testes de densidade do lixo (peso específico) para ver se a compactação está sendo bem feita. O Índice de Compactação (Kg/m3) adequado será o de ___ Kg/m3.

Recobrimento do lixo
Nos períodos de finalização da jornada de trabalho diária os resíduos receberão uma cobertura de solo com de espessura definida em função das características do terreno e de geomembrana, espalhada em movimentos de baixo para cima. O aterro dispõe de uma jazida própria (na área do projeto) ou de uma área de armazenagem de solo vindo de jazidas nas proximidades para fornecer o material do recobrimento.

Cobertura diária
A cobertura diária será efetuada diariamente com camada de solo com espessura de __ cm, a fim de se evitar a presença de vetores como ratos, baratas e aves e que o lixo se espalhe com o vento.

Cobertura final
A cobertura final, uma vez esgotada a capacidade do aterro e atingindo-se as cotas e dimensões previstas no projeto, procede-se a cobertura final de solo com espessura de __ cm (sobre as superfícies que ficarão expostas permanentemente - bermas e taludes definitivos). Após o recobrimento, será efetuado o plantio a grama nos taludes definitivos e platôs, que servirá como proteção contra a erosão. Será efetuado o lançamento de uma camada de cascalho sobre as bermas, as quais serão submetidas ao tráfego operacional.

Drenagem e queima de gás
À medida que as camadas de lixo forem formando as células, será necessária a construção de drenos internos horizontais e verticais, os quais serão interligados para melhor eficiência na drenagem dos gases e chorume, gerados na decomposição do lixo. Os drenos serão direcionados para uma central onde ocorrerá o beneficiamento do gás (retirada de vapor d`água ) que posteriormente será armazenado e queimado nos flares.

Drenagem de águas pluviais
Será implantado um sistema de drenagem a montante da área do aterro canalizando as águas superficiais do entorno que poderiam percorrer o terreno e interferir no processo de estruturação do aterro. As drenagens superficiais, previstas nos patamares (canaletas e caixas de drenagem) e nos taludes (descidas de água), são instaladas ao final de cada camada da célula. A drenagem ineficiente das águas de chuva pode provocar maior infiltração na célula, aumentando o volume de chorume gerado. Por isso, será evitada ao máximo a entrada de chuva na área das células. Caso a drenagem interna e a impermeabilização da base sejam mal feitas, pode haver a contaminação do solo e das águas subterrâneas. Junto às frentes de trabalho, seja na área de empréstimo ou na de disposição do lixo, é necessária a abertura de canaletas (drenagem provisória) para o afastamento das águas pluviais, permitindo a manutenção de boas condições de trabalho. Todos os dispositivos de drenagem serão mantidos desobstruídos para impedir a entrada de água no aterro, evitando a contaminação de um maior volume de água. As águas de chuva coletadas dentro do aterro serão drenadas diretamente para os cursos d'água, a fim de evitar seu contato com o chorume.

Entulho e poda de árvores
O entulho com resíduo inerte não será depositado nas células do aterro. A depender de suas características, o entulho pode ter fins diferentes:

Material de poda de árvore
Após a secagem e desfolhagem, o material lenhoso pode ser eventualmente aproveitado como lenha enquanto que as folhas podem ser transformadas em composto (processo de compostagem).

Entulho constituído de terra
Caso seja aproveitável como material de cobertura, será descarregado junto à frente de trabalho do aterro.

Entulho granular
Cascalhos e pedregulhos resultantes de escavações ou restos de demolições, isentos de materiais perfurantes e aproveitáveis na melhoria dos acessos provisórios, serão armazenados no "pátio de estocagem de entulho aproveitável".

Tratamento do Chorume
As técnicas que se aplicam no tratamento do chorume se assemelham com as utilizadas no tratamento de esgotos: lagoas anaeróbias, facultativas, reatores, digestores, etc. Para o Aterro Sanitário, será utilizado sistema composto por lagoas anaeróbias e facultativas onde ocorre a remoção da carga orgânica do chorume, pela ação das bactérias. Após o tempo em que fica retido na lagoa (tempo de detenção) o líquido estará em condições de ser lançado nos corpos d’água sem risco de contaminação.

Resolução dos Principais Problemas
Odores Desagradáveis
Os odores do sistema de tratamento de chorume serão amenizados de modo a seguir:
• Evitar a sobrecarga orgânica com reduzido tempo de detenção através da diminuição da vazão do efluente; • Promover a limpeza geral em longos períodos de tempo nublado e de baixa temperatura; • A presença de sustâncias tóxicas na escuma ou nata será quebrada com jatos de água ou destruída com rastelo e depois enterrada.

Proliferação de insetos e outros vetores
A gestão inadequada de um aterro sanitário propicia o surgimento de pragas e outros vetores de patógenos, dos quais os mais comuns são: • Aves - urubus e gaivotas; • Insetos - baratas, moscas e mosquitos transmissores de doenças como malária, dengue, etc. • Ratos; • Porcos e outros animais domésticos. O manejo integrado de vetores (controle biológico), sempre que possível, é preferível em relação ao controle de vetores por meio de produtos químicos. Na hipótese de aquisição e utilização de pesticidas ou agrotóxicos, será observado o critério de maior eficiência e menor toxidade e efeito cumulativo. Os agrotóxicos serão adquiridos de acordo com os graus de risco associados e considerando os usuários previstos e o uso proposto. Os agrotóxicos e/ou outros produtos químicos serão adquiridos a partir de receituário ou plano de controle elaborado por profissionais técnicos habilitados (agrônomos, biólogos, etc.).

O controle das pragas e vetores é realizado pela correta operação e gestão do aterro e de medidas de controle pontais como: • Controle do acesso ao aterro de pessoas não integrantes da equipe de operação do aterro ou sem autorização; • Verificação rotineira do estado de conservação do cercamento (barreira física e barreira vegetal) do terreno do aterro; • Compactação eficiente dos resíduos; • Limpeza constante das vias internas e acessos e outras áreas do aterro; • Limpeza rotineira dos equipamentos do aterro; • Eliminação de poças d’água, pântanos e charcos na área e no entorno do aterro; • Evitar a construção do aterro próximo a terrenos alagadiços como pântanos e charcos; • Verificação rotineira de toda a área do terreno quanto à existência de poças e acúmulos de água, com sua imediata eliminação; • Recobrimento diário com material argiloso adequado e em espessura também adequada; • Evitar o acúmulo de resíduo fora das células do aterro, nas vias internas e nos acessos do aterro • Compactação constante e adequada do resíduo; • Sedimentos retirados das caixas de passagem do sistema de drenagem e das lagoas de tratamento de percolado serão enterrados após as operações de limpeza do sistema. • Remover vegetais aquáticos (sobrenadantes) das lagoas de tratamento do percolado e promover a capina e queima de vegetais terrestres; • Utilização de EPIs e treinamento quanto sua utilização pelos operários do aterro; • Treinamento quanto à forma correta de higienização dos operários para que os mesmos não se tornem transmissores.

Pessoal e Máquinas previstos
Descrever a equipe técnica mínima planejada para a operação do aterro discriminando as quantidades dos profissionais, a descrição de seus cargos e funções e os seus turnos de trabalho. Os funcionários passarão por um treinamento teórico prático com orientações sobre a forma de dispor os resíduos nas células, além de abordagens sobre o funcionamento dos diversos sistemas existentes e a forma de lidar com os equipamentos, máquinas e instrumentos para monitoramento ambiental do aterro.



Descrever o conjunto de equipamentos mínimos projetados para a operação do aterro discriminando as quantidades, modelos, a descrição de usos e funções e os seus turnos de trabalho.
Os funcionários passarão por um treinamento teórico prático com orientações sobre a forma de dispor os resíduos nas células, além de abordagens sobre o funcionamento dos diversos sistemas existentes e a forma de lidar com os equipamentos, máquinas e instrumentos para monitoramento ambiental do aterro.



Será realizada, na oficina, limpeza periódica dos equipamentos e máquinas ao fim de cada dia de trabalho e os possíveis reparos para conservá-los e garantir a eficiência do aterro.

Rotinas a serem observadas



Monitoramento
O monitoramento consiste em avaliar a eficiência do aterro em relação a sua operação e ao controle ambiental.

Monitoramento do acesso ao aterro
Na balança será feito o controle da origem, qualidade e quantidade dos resíduos a serem dispostos no aterro. Os dados serão preenchidos em formulário eletrônico ou em formulários para pesagem diária de veículos.



Através de análise das informações colhidas na entrada dos veículos, se poderá realizar ajustes no campo da logística de transporte e funcionamento do aterro otimizando uma melhor avaliação das rotas, cumprimento de horário, recobrimento diário dos resíduos e etc.


Durante a pesagem dos veículos pode-se proceder à identificação prévia de resíduos perigosos que não podem ser depositados no aterro sanitário. Serão também retiradas amostras do material para análise e posterior preenchimento de planilhas ou ficha para controle do teor de material orgânica dos resíduos. Com estudos estatísticos das características dos resíduos e das suas tonelagens poderão se realizar estudos sobre a geração de metano por células e indicadores de rendimento do manejo integrado.

Monitoramento das Águas Superficiais
Amostras serão coletadas em pontos à montante e à jusante do local de lançamento do efluente da lagoa de estabilização e serão analisadas no laboratório. A frequência de coleta das amostras será definida pela licença ambiental do aterro ou por Norma Brasileira (ABNT) ou pelo Plano de Monitoramento. Serão analisados, no mínimo, os seguintes parâmetros: pH, Condutividade, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) ou Demanda Química de Oxigênio (DQO), nitratos e nitritos (NOx), Oxigênio Dissolvido (OD) e coliformes fecais, procurando atender às exigências do licenciamento ambiental.

Monitoramento do Lençol Freático
O monitoramento do lençol freático será feito através da coleta de amostras nos poços (pelo menos dois) a serem instalados no aterro. Os parâmetros a serem estudados são os mesmos analisados para o monitoramento da águas superficiais podendo-se fazer, eventualmente, a análise para Chumbo, Cádmio, Ferro e Manganês.

Monitoramento da Qualidade do Chorume (efluente a tratar) e do efluente tratado
O controle e monitoramento terão como finalidade conhecer a composição e quantidade de efluentes de um aterro, para que se possa adotar os corretos reparos. Além disso, fornecerá dados sobre a eficiência ou não do sistema de tratamento.
As amostras de chorume serão coletadas no vertedouro triangular (entrada para tratamento), enquanto que o efluente tratado terá suas amostras coletadas junto à saída da lagoa de tratamento.
As análises físico-químicas e bacteriológicas são as mesmas feitas para o monitoramento das águas superficiais será efetuada, eventualmente, a análise de concentração de metais pesados presentes no chorume como Chumbo, Cádmio, Ferro, Manganês, Cromo, Bário e outros elementos.

Monitoramento dos Resíduos que adentram no Aterro
Será promovido o quarteamento, com freqüência ou sempre que houver dúvida quanto ao tipo e natureza do resíduo a ser disposto no aterro. Este método permite uma caracterização do lixo produzido na cidade.

Monitoramento do Maciço e do Sistema de Drenagem Superficial
Verificar os seguintes aspectos:
• Eventuais abatimentos no maciço do aterro e nos acessos; • Processos erosivos e danos no sistema de drenagem superficial, como quebra de tubulações e obstrução de canaletas.
Serão necessárias inspeções mensais nos poços de monitoramento e em todos os platôs, taludes, bermas, terraços, pois são pontos possíveis de acúmulo de água na superfície do aterro. Serão efetuadas limpezas periódicas com a remoção periódica dos detritos nos dispositivos de drenagem.

Monitoramento do Sistema de exaustão e drenagem dos gases
À medida que o lixo vai sendo decomposto, ocorre a formação de gás, mas só ocorrerá seu afloramento após algumas semanas de deposição de lixo. A liberação de gás persistirá por alguns anos depois do fechamento do aterro, sendo necessário seu monitoramento durante este período. Será efetuada a verificação periódica, a cada ____ dias minimamente, do funcionamento dos poços de captação.
Serão efetuados os seguintes procedimentos:
• Verificação da ocorrência da queima (inspeção visual periódica); • Substituição dos drenos quando apresentarem tendência para rompimento por excesso de temperatura ou desmoronamento por recalque do aterro.

Monitoramento da Vazão de Chorume
Realizada diariamente e no mesmo horário, a leitura da vazão do chorume permite uma análise da eficiência da drenagem subterrânea de chorume, assim como a da drenagem superficial de águas pluviais.

Monitoramento da Manta de geomembrana e outros Sistemas se Impermeabilização
Será implementado um sistema de controle de qualidade das geomembranas utilizadas na impermeabilização da base do aterro, de seu recobrimento e das lagoas do sistema de tratamento do chorume. Para tanto serão utilizadas as orientações do fabricante na instalação, manuseio e operacionalização do aterro e será verificada a compatibilidade da resistência da geomembrana com o tipo de resíduo a ser depositado.
As geomembranas serão instaladas sobre bases ou fundações capazes de resistir aos esforços decorrentes da deposição de resíduos ou percolados sem sofrer deformações que possam gerar esforços na geomembrana além de seus limites de resistência colocando em risco a segurança do sistema de impermeabilização.

Marcos Superficiais
Para o monitoramento do maciço são utilizados marcos superficiais (instalados no aterro durante a fase de operação) juntamente com marcos fixos, irremovíveis, implantados fora da área do aterro (referência de nível e posição relativa).
A partir daí são observados, por levantamento topográfico, os deslocamentos horizontais e verticais (recalques) dos marcos superficiais.
Serão instalados marcos superficiais para calcular o recalque dos maciços.
Piezômetros :
Através dos piezômetros pode-se avaliar os níveis de pressão no interior da massa dos resíduos depositados (maciço), exercidas pelo chorume e gás ali existentes. O monitoramento constante deste instrumento, juntamente com os marcos superficiais, permite avaliar a estabilidade do maciço.

Pluviômetro:
O índice pluviométrico, quando analisado juntamente com as leituras do piezômetro e de vazão de chorume, permite avaliar a eficiência da drenagem superficial.

Manutenção
Sempre que se constatar algum problema no Aterro Sanitário, será corrigido rapidamente, de maneira a evitar o seu agravamento. Assim, é fundamental um serviço de manutenção eficaz. Entre outros, são previstos os seguintes tipos de manutenção:
• Manutenção do sistema viário; • Paisagismo; • Manutenção do sistema de drenagem de chorume; • Manutenção das máquinas e equipamentos; • Manutenção da limpeza geral da área; • Manutenção do sistema de monitoramento geotécnico; • Manutenção do sistema de drenagem superficial; • Manutenção das cercas e portões.

Manutenção do Sistema Viário
Serão desenvolvidos trabalhos de inspeção ao longo dos acessos (uma vez por semana). Caso seja detectado algum dano, executar imediatamente os serviços necessários.
Para permitir o trânsito de caminhões até a frente de trabalho será necessária a implantação de acesso provisório sobre a área aterrada. Durante o período chuvoso, especial cuidado será dado à manutenção destes acessos, procurando manter estoque suficiente de material granular, para a sua recomposição.

Manutenção do Paisagismo
A cobertura vegetal sobre as células de lixo é importante para proteger o solo de erosões, pequenas rupturas nos taludes, etc.

Manutenção do Sistema de Monitoramento Geotécnico
O sistema de monitoramento geotécnico será mantido durante e após o encerramento das atividades de operação do aterro.
Cuidados a serem tomados:
• Proteção em volta dos instrumentos para que estes fiquem bem visíveis; • Evitar tráfego próximo destes instrumentos. Se, mesmo com todos estes cuidados, ainda ocorrerem danos, providenciar imediatamente o reparo ou troca (os piezômetros, por exemplo, não permitem reparo).

Manutenção do Sistema de Drenagem Superficial
A manutenção do sistema de drenagem superficial consistirá em seguir alguns passos importantes:
• Verificação do Estado das Tubulações e Caixas • Observar os poços de visita das tubulações enterradas, as caixas que se localizam sobre depósito de lixo, a presença de corpos estranhos e possíveis erosões laterais. É importante ficar atento aos pontos de lançamento de água direto no solo, pois estes são focos potenciais de erosão. • Inversão no Sentido de Escoamento das Drenagens; • Eliminar as depressões muito violentas, através da execução de reaterros e a reexecução do sistema de drenagem, observando e aferindo o correto caimento.

Condições adversas

Operação em épocas chuvosas
Principalmente no período chuvoso, haverá um estoque de material de cobertura, de material granular para dreno e de cascalho para possíveis reparos. Soluções para problemas surgidos em períodos chuvosos:
• Manutenção rigorosa do sistema de drenagem superficial, evitando o acúmulo de água, poças, assoreamento, etc • Manutenção das vias não pavimentadas, evitando o comprometimento dos trânsito e descarregamento dos caminhões. • Recomposição da camada de cobertura do aterro para evitar o surgimento de fissura nas células, provocando infiltração das águas superficiais e consequente aumento da vazão de chorume.
O aterro sanitário estará preparado para enfrentar qualquer situação.

Combate a incêndios
Será elaborado plano de prevenção e combate a incêndios em toda área do aterro sanitário, de acordo com as normas e exigências do Corpo de Bombeiros. Na disposição diária dos resíduos no aterro, elementos inflamáveis (madeira, combustíveis, papéis, etc.) serão mantidos afastados dos que geram calor (cigarros, lâmpadas, chamas, etc.). Não surtindo efeito nas medidas de prevenção, algum acidente pode provocar um início de incêndio. Antes de combatê-lo, será desligada a entrada de força, ligar a emergência e evacuar a área. O sistema de drenagem dos gases e da sua queima será monitorado, a fim de minimizar os riscos de incêndio.



O Aterro possuirá caixa de primeiros socorros, com material adequado e pessoal treinado. O pronto atendimento de acidentados de incêndio ou explosão pode significar a própria vida do atingido.

Sugestões de Fichas de controle de máquinas



Sistema de Controle de Operação do Aterro Sanitário Ficha Diária de Controle Máquinas.











GLOSSÁRIO

ACESSIBILIDADE
Acesso restrito às pessoas devidamente identificadas. O aterro será cercado para impedir invasões.

COBERTURA
Será feita diariamente com camada de solo, impedindo que o vento carregue o lixo e afastando vetores de doenças, reduzindo a produção de chorume (menor infiltração das águas de chuva) impedindo que o vento carregue o lixo e afastando vetores de doenças.

CONTROLE DE ENTRADA
Efetuado através da Pesagem, procedência, composição do lixo, horário de entrada e de saída dos veículos são observados

IMPERMEABILIZAÇÃO
Antes da utilização da célula, o local é devidamente impermeabilizado

DEPOSIÇÃO
A deposição será executada seguindo critérios técnicos definidos, tais como: resíduos dispostos em camadas compactadas, com espessura controlada, frente de serviço reduzida, taludes com inclinação definida

DRENAGEM
Possuem dispositivos para captação e drenagem do líquido resultante da decomposição dos resíduos (chorume), evitando a sua infiltração no local e o livre escoamento para os corpos receptores (riacho, rios, etc.)

RECEPÇÃO DOS RESÍDUOS
Entrada restrita a veículos devidamente cadastrados, desde que contenham apenas resíduos permitidos para aquele aterro.

Crédito documento: Caixa Econômica Federal