quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Diretrizes Gerais para Manual Operacional e Gestão de Aterro Sanitário da CEF

ANEXO 8
Diretrizes Gerais para Manual Operacional e Gestão de Aterro Sanitário

Introdução
As diretrizes a seguir visam estabelecer e descrever as rotinas operacionais a serem implementadas no aterro sanitário.

Descrição
Descrever o Aterro definindo o local onde será implantado, as populações servidas e enumerar e caracterizar as partes componentes do mesmo (cercamento, portaria, balança, administração, laboratório, sistema de drenagem surperficial, etc.) estabelecendo as práticas e procedimentos a serem adotados em cada uma das partes do aterro.

Anexar plantas e fotos aéreas demarcando as áreas enumeradas.

Rotina Operacional

Descrever a rotina operacional a ser implementada no aterro no tocante a:

Recepção dos Resíduos

O aterro irá permitir o acesso somente dos caminhões previamente cadastrados com os seguintes procedimentos: • Identificar os transportadores; • Registrar e verificar a procedência e natureza do material; • Pesar e registrar toda a operação.

Terão livre acesso ao Aterro Sanitário os seguintes resíduos sólidos: • Resíduos domésticos; • Entulhos; • Podas; • Resíduos de saúde

Disposição dos resíduos
Serão dispostos nas células os resíduos coletados nas residências, também englobando as coletas de pequenos estabelecimentos comerciais e de serviço como supermercados, restaurantes, lojas e outros considerados similares. No início da operação do aterro, a deposição irá se processar sobre o fundo da célula que estará preparado e impermeabilizado (especificar tipo de material, coeficiente de permeabilidade e espessura), tomando-se as devidas precauções estabelecidas pelo fabricante da manta para não danificá-la durante a operação.
Não serão admitidos os seguintes resíduos: • Resíduos líquidos, tais como águas residuais, líquidos industriais de processo, lodos hidratados de qualquer origem, com mais de 85% umidade; • Resíduos contendo óleos minerais; • Resíduos perigosos classificados de acordo a normatização vigente (NBR 1004 que classifica os resíduos sólidos). Será efetuada a supervisão e o controle da entrada no aterro o que ajudará na otimização das atividades de descarga dos caminhões de forma rápida e segura, a compactação e cobertura adequada, diminuindo riscos.

Descarga do lixo
O caminhão, devidamente cadastrado, após a pesagem, depositará o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal para controle do tipo dos resíduos. A estruturação de uma menor quantidade de frentes de trabalho, ou células, permitirá uma melhor manipulação do lixo, tornando o processo mais prático e eficiente, sendo recomendável limitar a área da deposição no sopé do talude. Espalhamento e Compactação do lixo O lixo será espalhado em rampa, em inclinação de __:__. O trator de esteira compactará o lixo com movimentos repetidos de baixo para cima (mínimo de ___ a ___ vezes). A compactação é feita com movimentos de vaivém com o trator de esteira e o espalhamento é feito numa área demarcada. As camadas a se compactar não excederá os __ m de altura antes de ser compactados, pois em espessuras maiores temos uma menor eficiência de compactação. Serão realizados periodicamente testes de densidade do lixo (peso específico) para ver se a compactação está sendo bem feita. O Índice de Compactação (Kg/m3) adequado será o de ___ Kg/m3.

Recobrimento do lixo
Nos períodos de finalização da jornada de trabalho diária os resíduos receberão uma cobertura de solo com de espessura definida em função das características do terreno e de geomembrana, espalhada em movimentos de baixo para cima. O aterro dispõe de uma jazida própria (na área do projeto) ou de uma área de armazenagem de solo vindo de jazidas nas proximidades para fornecer o material do recobrimento.

Cobertura diária
A cobertura diária será efetuada diariamente com camada de solo com espessura de __ cm, a fim de se evitar a presença de vetores como ratos, baratas e aves e que o lixo se espalhe com o vento.

Cobertura final
A cobertura final, uma vez esgotada a capacidade do aterro e atingindo-se as cotas e dimensões previstas no projeto, procede-se a cobertura final de solo com espessura de __ cm (sobre as superfícies que ficarão expostas permanentemente - bermas e taludes definitivos). Após o recobrimento, será efetuado o plantio a grama nos taludes definitivos e platôs, que servirá como proteção contra a erosão. Será efetuado o lançamento de uma camada de cascalho sobre as bermas, as quais serão submetidas ao tráfego operacional.

Drenagem e queima de gás
À medida que as camadas de lixo forem formando as células, será necessária a construção de drenos internos horizontais e verticais, os quais serão interligados para melhor eficiência na drenagem dos gases e chorume, gerados na decomposição do lixo. Os drenos serão direcionados para uma central onde ocorrerá o beneficiamento do gás (retirada de vapor d`água ) que posteriormente será armazenado e queimado nos flares.

Drenagem de águas pluviais
Será implantado um sistema de drenagem a montante da área do aterro canalizando as águas superficiais do entorno que poderiam percorrer o terreno e interferir no processo de estruturação do aterro. As drenagens superficiais, previstas nos patamares (canaletas e caixas de drenagem) e nos taludes (descidas de água), são instaladas ao final de cada camada da célula. A drenagem ineficiente das águas de chuva pode provocar maior infiltração na célula, aumentando o volume de chorume gerado. Por isso, será evitada ao máximo a entrada de chuva na área das células. Caso a drenagem interna e a impermeabilização da base sejam mal feitas, pode haver a contaminação do solo e das águas subterrâneas. Junto às frentes de trabalho, seja na área de empréstimo ou na de disposição do lixo, é necessária a abertura de canaletas (drenagem provisória) para o afastamento das águas pluviais, permitindo a manutenção de boas condições de trabalho. Todos os dispositivos de drenagem serão mantidos desobstruídos para impedir a entrada de água no aterro, evitando a contaminação de um maior volume de água. As águas de chuva coletadas dentro do aterro serão drenadas diretamente para os cursos d'água, a fim de evitar seu contato com o chorume.

Entulho e poda de árvores
O entulho com resíduo inerte não será depositado nas células do aterro. A depender de suas características, o entulho pode ter fins diferentes:

Material de poda de árvore
Após a secagem e desfolhagem, o material lenhoso pode ser eventualmente aproveitado como lenha enquanto que as folhas podem ser transformadas em composto (processo de compostagem).

Entulho constituído de terra
Caso seja aproveitável como material de cobertura, será descarregado junto à frente de trabalho do aterro.

Entulho granular
Cascalhos e pedregulhos resultantes de escavações ou restos de demolições, isentos de materiais perfurantes e aproveitáveis na melhoria dos acessos provisórios, serão armazenados no "pátio de estocagem de entulho aproveitável".

Tratamento do Chorume
As técnicas que se aplicam no tratamento do chorume se assemelham com as utilizadas no tratamento de esgotos: lagoas anaeróbias, facultativas, reatores, digestores, etc. Para o Aterro Sanitário, será utilizado sistema composto por lagoas anaeróbias e facultativas onde ocorre a remoção da carga orgânica do chorume, pela ação das bactérias. Após o tempo em que fica retido na lagoa (tempo de detenção) o líquido estará em condições de ser lançado nos corpos d’água sem risco de contaminação.

Resolução dos Principais Problemas
Odores Desagradáveis
Os odores do sistema de tratamento de chorume serão amenizados de modo a seguir:
• Evitar a sobrecarga orgânica com reduzido tempo de detenção através da diminuição da vazão do efluente; • Promover a limpeza geral em longos períodos de tempo nublado e de baixa temperatura; • A presença de sustâncias tóxicas na escuma ou nata será quebrada com jatos de água ou destruída com rastelo e depois enterrada.

Proliferação de insetos e outros vetores
A gestão inadequada de um aterro sanitário propicia o surgimento de pragas e outros vetores de patógenos, dos quais os mais comuns são: • Aves - urubus e gaivotas; • Insetos - baratas, moscas e mosquitos transmissores de doenças como malária, dengue, etc. • Ratos; • Porcos e outros animais domésticos. O manejo integrado de vetores (controle biológico), sempre que possível, é preferível em relação ao controle de vetores por meio de produtos químicos. Na hipótese de aquisição e utilização de pesticidas ou agrotóxicos, será observado o critério de maior eficiência e menor toxidade e efeito cumulativo. Os agrotóxicos serão adquiridos de acordo com os graus de risco associados e considerando os usuários previstos e o uso proposto. Os agrotóxicos e/ou outros produtos químicos serão adquiridos a partir de receituário ou plano de controle elaborado por profissionais técnicos habilitados (agrônomos, biólogos, etc.).

O controle das pragas e vetores é realizado pela correta operação e gestão do aterro e de medidas de controle pontais como: • Controle do acesso ao aterro de pessoas não integrantes da equipe de operação do aterro ou sem autorização; • Verificação rotineira do estado de conservação do cercamento (barreira física e barreira vegetal) do terreno do aterro; • Compactação eficiente dos resíduos; • Limpeza constante das vias internas e acessos e outras áreas do aterro; • Limpeza rotineira dos equipamentos do aterro; • Eliminação de poças d’água, pântanos e charcos na área e no entorno do aterro; • Evitar a construção do aterro próximo a terrenos alagadiços como pântanos e charcos; • Verificação rotineira de toda a área do terreno quanto à existência de poças e acúmulos de água, com sua imediata eliminação; • Recobrimento diário com material argiloso adequado e em espessura também adequada; • Evitar o acúmulo de resíduo fora das células do aterro, nas vias internas e nos acessos do aterro • Compactação constante e adequada do resíduo; • Sedimentos retirados das caixas de passagem do sistema de drenagem e das lagoas de tratamento de percolado serão enterrados após as operações de limpeza do sistema. • Remover vegetais aquáticos (sobrenadantes) das lagoas de tratamento do percolado e promover a capina e queima de vegetais terrestres; • Utilização de EPIs e treinamento quanto sua utilização pelos operários do aterro; • Treinamento quanto à forma correta de higienização dos operários para que os mesmos não se tornem transmissores.

Pessoal e Máquinas previstos
Descrever a equipe técnica mínima planejada para a operação do aterro discriminando as quantidades dos profissionais, a descrição de seus cargos e funções e os seus turnos de trabalho. Os funcionários passarão por um treinamento teórico prático com orientações sobre a forma de dispor os resíduos nas células, além de abordagens sobre o funcionamento dos diversos sistemas existentes e a forma de lidar com os equipamentos, máquinas e instrumentos para monitoramento ambiental do aterro.



Descrever o conjunto de equipamentos mínimos projetados para a operação do aterro discriminando as quantidades, modelos, a descrição de usos e funções e os seus turnos de trabalho.
Os funcionários passarão por um treinamento teórico prático com orientações sobre a forma de dispor os resíduos nas células, além de abordagens sobre o funcionamento dos diversos sistemas existentes e a forma de lidar com os equipamentos, máquinas e instrumentos para monitoramento ambiental do aterro.



Será realizada, na oficina, limpeza periódica dos equipamentos e máquinas ao fim de cada dia de trabalho e os possíveis reparos para conservá-los e garantir a eficiência do aterro.

Rotinas a serem observadas



Monitoramento
O monitoramento consiste em avaliar a eficiência do aterro em relação a sua operação e ao controle ambiental.

Monitoramento do acesso ao aterro
Na balança será feito o controle da origem, qualidade e quantidade dos resíduos a serem dispostos no aterro. Os dados serão preenchidos em formulário eletrônico ou em formulários para pesagem diária de veículos.



Através de análise das informações colhidas na entrada dos veículos, se poderá realizar ajustes no campo da logística de transporte e funcionamento do aterro otimizando uma melhor avaliação das rotas, cumprimento de horário, recobrimento diário dos resíduos e etc.


Durante a pesagem dos veículos pode-se proceder à identificação prévia de resíduos perigosos que não podem ser depositados no aterro sanitário. Serão também retiradas amostras do material para análise e posterior preenchimento de planilhas ou ficha para controle do teor de material orgânica dos resíduos. Com estudos estatísticos das características dos resíduos e das suas tonelagens poderão se realizar estudos sobre a geração de metano por células e indicadores de rendimento do manejo integrado.

Monitoramento das Águas Superficiais
Amostras serão coletadas em pontos à montante e à jusante do local de lançamento do efluente da lagoa de estabilização e serão analisadas no laboratório. A frequência de coleta das amostras será definida pela licença ambiental do aterro ou por Norma Brasileira (ABNT) ou pelo Plano de Monitoramento. Serão analisados, no mínimo, os seguintes parâmetros: pH, Condutividade, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) ou Demanda Química de Oxigênio (DQO), nitratos e nitritos (NOx), Oxigênio Dissolvido (OD) e coliformes fecais, procurando atender às exigências do licenciamento ambiental.

Monitoramento do Lençol Freático
O monitoramento do lençol freático será feito através da coleta de amostras nos poços (pelo menos dois) a serem instalados no aterro. Os parâmetros a serem estudados são os mesmos analisados para o monitoramento da águas superficiais podendo-se fazer, eventualmente, a análise para Chumbo, Cádmio, Ferro e Manganês.

Monitoramento da Qualidade do Chorume (efluente a tratar) e do efluente tratado
O controle e monitoramento terão como finalidade conhecer a composição e quantidade de efluentes de um aterro, para que se possa adotar os corretos reparos. Além disso, fornecerá dados sobre a eficiência ou não do sistema de tratamento.
As amostras de chorume serão coletadas no vertedouro triangular (entrada para tratamento), enquanto que o efluente tratado terá suas amostras coletadas junto à saída da lagoa de tratamento.
As análises físico-químicas e bacteriológicas são as mesmas feitas para o monitoramento das águas superficiais será efetuada, eventualmente, a análise de concentração de metais pesados presentes no chorume como Chumbo, Cádmio, Ferro, Manganês, Cromo, Bário e outros elementos.

Monitoramento dos Resíduos que adentram no Aterro
Será promovido o quarteamento, com freqüência ou sempre que houver dúvida quanto ao tipo e natureza do resíduo a ser disposto no aterro. Este método permite uma caracterização do lixo produzido na cidade.

Monitoramento do Maciço e do Sistema de Drenagem Superficial
Verificar os seguintes aspectos:
• Eventuais abatimentos no maciço do aterro e nos acessos; • Processos erosivos e danos no sistema de drenagem superficial, como quebra de tubulações e obstrução de canaletas.
Serão necessárias inspeções mensais nos poços de monitoramento e em todos os platôs, taludes, bermas, terraços, pois são pontos possíveis de acúmulo de água na superfície do aterro. Serão efetuadas limpezas periódicas com a remoção periódica dos detritos nos dispositivos de drenagem.

Monitoramento do Sistema de exaustão e drenagem dos gases
À medida que o lixo vai sendo decomposto, ocorre a formação de gás, mas só ocorrerá seu afloramento após algumas semanas de deposição de lixo. A liberação de gás persistirá por alguns anos depois do fechamento do aterro, sendo necessário seu monitoramento durante este período. Será efetuada a verificação periódica, a cada ____ dias minimamente, do funcionamento dos poços de captação.
Serão efetuados os seguintes procedimentos:
• Verificação da ocorrência da queima (inspeção visual periódica); • Substituição dos drenos quando apresentarem tendência para rompimento por excesso de temperatura ou desmoronamento por recalque do aterro.

Monitoramento da Vazão de Chorume
Realizada diariamente e no mesmo horário, a leitura da vazão do chorume permite uma análise da eficiência da drenagem subterrânea de chorume, assim como a da drenagem superficial de águas pluviais.

Monitoramento da Manta de geomembrana e outros Sistemas se Impermeabilização
Será implementado um sistema de controle de qualidade das geomembranas utilizadas na impermeabilização da base do aterro, de seu recobrimento e das lagoas do sistema de tratamento do chorume. Para tanto serão utilizadas as orientações do fabricante na instalação, manuseio e operacionalização do aterro e será verificada a compatibilidade da resistência da geomembrana com o tipo de resíduo a ser depositado.
As geomembranas serão instaladas sobre bases ou fundações capazes de resistir aos esforços decorrentes da deposição de resíduos ou percolados sem sofrer deformações que possam gerar esforços na geomembrana além de seus limites de resistência colocando em risco a segurança do sistema de impermeabilização.

Marcos Superficiais
Para o monitoramento do maciço são utilizados marcos superficiais (instalados no aterro durante a fase de operação) juntamente com marcos fixos, irremovíveis, implantados fora da área do aterro (referência de nível e posição relativa).
A partir daí são observados, por levantamento topográfico, os deslocamentos horizontais e verticais (recalques) dos marcos superficiais.
Serão instalados marcos superficiais para calcular o recalque dos maciços.
Piezômetros :
Através dos piezômetros pode-se avaliar os níveis de pressão no interior da massa dos resíduos depositados (maciço), exercidas pelo chorume e gás ali existentes. O monitoramento constante deste instrumento, juntamente com os marcos superficiais, permite avaliar a estabilidade do maciço.

Pluviômetro:
O índice pluviométrico, quando analisado juntamente com as leituras do piezômetro e de vazão de chorume, permite avaliar a eficiência da drenagem superficial.

Manutenção
Sempre que se constatar algum problema no Aterro Sanitário, será corrigido rapidamente, de maneira a evitar o seu agravamento. Assim, é fundamental um serviço de manutenção eficaz. Entre outros, são previstos os seguintes tipos de manutenção:
• Manutenção do sistema viário; • Paisagismo; • Manutenção do sistema de drenagem de chorume; • Manutenção das máquinas e equipamentos; • Manutenção da limpeza geral da área; • Manutenção do sistema de monitoramento geotécnico; • Manutenção do sistema de drenagem superficial; • Manutenção das cercas e portões.

Manutenção do Sistema Viário
Serão desenvolvidos trabalhos de inspeção ao longo dos acessos (uma vez por semana). Caso seja detectado algum dano, executar imediatamente os serviços necessários.
Para permitir o trânsito de caminhões até a frente de trabalho será necessária a implantação de acesso provisório sobre a área aterrada. Durante o período chuvoso, especial cuidado será dado à manutenção destes acessos, procurando manter estoque suficiente de material granular, para a sua recomposição.

Manutenção do Paisagismo
A cobertura vegetal sobre as células de lixo é importante para proteger o solo de erosões, pequenas rupturas nos taludes, etc.

Manutenção do Sistema de Monitoramento Geotécnico
O sistema de monitoramento geotécnico será mantido durante e após o encerramento das atividades de operação do aterro.
Cuidados a serem tomados:
• Proteção em volta dos instrumentos para que estes fiquem bem visíveis; • Evitar tráfego próximo destes instrumentos. Se, mesmo com todos estes cuidados, ainda ocorrerem danos, providenciar imediatamente o reparo ou troca (os piezômetros, por exemplo, não permitem reparo).

Manutenção do Sistema de Drenagem Superficial
A manutenção do sistema de drenagem superficial consistirá em seguir alguns passos importantes:
• Verificação do Estado das Tubulações e Caixas • Observar os poços de visita das tubulações enterradas, as caixas que se localizam sobre depósito de lixo, a presença de corpos estranhos e possíveis erosões laterais. É importante ficar atento aos pontos de lançamento de água direto no solo, pois estes são focos potenciais de erosão. • Inversão no Sentido de Escoamento das Drenagens; • Eliminar as depressões muito violentas, através da execução de reaterros e a reexecução do sistema de drenagem, observando e aferindo o correto caimento.

Condições adversas

Operação em épocas chuvosas
Principalmente no período chuvoso, haverá um estoque de material de cobertura, de material granular para dreno e de cascalho para possíveis reparos. Soluções para problemas surgidos em períodos chuvosos:
• Manutenção rigorosa do sistema de drenagem superficial, evitando o acúmulo de água, poças, assoreamento, etc • Manutenção das vias não pavimentadas, evitando o comprometimento dos trânsito e descarregamento dos caminhões. • Recomposição da camada de cobertura do aterro para evitar o surgimento de fissura nas células, provocando infiltração das águas superficiais e consequente aumento da vazão de chorume.
O aterro sanitário estará preparado para enfrentar qualquer situação.

Combate a incêndios
Será elaborado plano de prevenção e combate a incêndios em toda área do aterro sanitário, de acordo com as normas e exigências do Corpo de Bombeiros. Na disposição diária dos resíduos no aterro, elementos inflamáveis (madeira, combustíveis, papéis, etc.) serão mantidos afastados dos que geram calor (cigarros, lâmpadas, chamas, etc.). Não surtindo efeito nas medidas de prevenção, algum acidente pode provocar um início de incêndio. Antes de combatê-lo, será desligada a entrada de força, ligar a emergência e evacuar a área. O sistema de drenagem dos gases e da sua queima será monitorado, a fim de minimizar os riscos de incêndio.



O Aterro possuirá caixa de primeiros socorros, com material adequado e pessoal treinado. O pronto atendimento de acidentados de incêndio ou explosão pode significar a própria vida do atingido.

Sugestões de Fichas de controle de máquinas



Sistema de Controle de Operação do Aterro Sanitário Ficha Diária de Controle Máquinas.











GLOSSÁRIO

ACESSIBILIDADE
Acesso restrito às pessoas devidamente identificadas. O aterro será cercado para impedir invasões.

COBERTURA
Será feita diariamente com camada de solo, impedindo que o vento carregue o lixo e afastando vetores de doenças, reduzindo a produção de chorume (menor infiltração das águas de chuva) impedindo que o vento carregue o lixo e afastando vetores de doenças.

CONTROLE DE ENTRADA
Efetuado através da Pesagem, procedência, composição do lixo, horário de entrada e de saída dos veículos são observados

IMPERMEABILIZAÇÃO
Antes da utilização da célula, o local é devidamente impermeabilizado

DEPOSIÇÃO
A deposição será executada seguindo critérios técnicos definidos, tais como: resíduos dispostos em camadas compactadas, com espessura controlada, frente de serviço reduzida, taludes com inclinação definida

DRENAGEM
Possuem dispositivos para captação e drenagem do líquido resultante da decomposição dos resíduos (chorume), evitando a sua infiltração no local e o livre escoamento para os corpos receptores (riacho, rios, etc.)

RECEPÇÃO DOS RESÍDUOS
Entrada restrita a veículos devidamente cadastrados, desde que contenham apenas resíduos permitidos para aquele aterro.

Crédito documento: Caixa Econômica Federal

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tráfico de animais: mais bichos recuperados (O DIA)

Rio - Polícia Federal registra aumento no número de espécimes silvestres recuperados, que seriam vendidos ilegalmente. Ibama relata condições precárias do cativeiro O Brasil é dono da maior diversidade de aves do planeta: são 1,8 mil espécies, que representam cerca de 20% das existentes em todo o mundo. Até dezembro, além de orgulho, esse número traz uma preocupação: é a temporada na qual o tráfico de animais silvestres é maior, principalmente entre as aves. O número de animais recuperados tem crescido. Só este ano, a Polícia Federal aprendeu aproximadamente 14 mil animais que seriam traficados, a esmagadora maioria, aves. Em 2007, foram só 500. O número deste ano se soma a parte dos entre 30 mil e 35 mil bichos apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) — o órgão não informou o percentual dessa quantidade que seria traficado e qual dele se refere a espécies mantidos de forma irregular em propriedades ou zoológicos ao redor do país. Não é a toa que o fim do ano é a época em que o tráfico de animais dispara. Trata-se do período reprodutivo de muitas aves que só podem ser capturadas no ninho. Especialistas da Polícia Federal e do Ibama dividem o comprador de animais silvestres em dois grupos: o que cria os bichos no “cativeiro doméstico”; e o colecionador de animais, vivos ou mortos. No Brasil, animais são capturados geralmente nas regiões do Centro e Norte do país, e vendidos no Sul e no Sudeste — o Rio de Janeiro é um dos estados de destino. “Os pontos de venda são a beira de estada, que vem diminuindo, e feiras, até em grandes cidades. Há também a venda por encomenda”, diz a chefe do núcleo de fiscalização de fauna do Ibama, Raquel Sabaini. Ela relata que já houve casos de criadores registrados no Ibama que usaram esse status para vender animais sem autorização, para terceiros, por até R$ 15 mil. Raquel afirma que, em geral, os animais são transportados em condições muito precárias e geralmente muitos morrem no caminho. “A Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres calcula que nove em cada 10 animais morram no transporte”. Segundo ela, os animais apreendidos passaram longos períodos sem alimento e água, transportados em espaços muito pequenos. “A mortalidade é maior entre os filhotes, que precisam de alimentação às vezes de duas em duas horas”, diz Raquel. Apreensões refletem mais rigor na fiscalização contra comércio ilegal Na avaliação de técnicos do Ibama, o aumento do número de apreensões cresce não reflete aumento do tráfico de animais, mas a ação mais efetiva das instituições responsáveis pela fiscalização, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal. Em entrevista à rede BBC na semana passada, agentes da Polícia Federal contaram que um filhote de papagaio-verdadeiro é vendido aos traficantes, por sitiantes e trabalhadores rurais por R$ 30. A ave é então revendida ilegalmente pelos criminosos a R$ 150 em feiras do Sudeste. O filhote pode receber uma anilha falsa e ser vendido por até R$ 1 mil — como se sua origem fosse um criadouro legal. Além das aves, são vítimas do comércio ilegal animais como cobras, peixes ornamentais, macacos em risco de extinção e até anfíbios. Há casos até de alguns deles usados em pesquisas científicas por indústrias farmacêuticas, sem a devida autorização.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

CURRICULO

CURRICULUM VITAE
INGRID DIAS PETROPOLIS
E-mail: in2012@yahoo.com
http://lattes.cnpq.br/8959630174422280


PERFIL PROFISSIONAL

Experiência em rotina administrativa e de campo; assistência à Direção em assuntos referentes à área estratégica em meio ambiente.

Vivência e intermediação com tecnologia da informação, designers, direção; habilidade na negociação com produção; Administração de ferramentas de qualidade e normatização.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

• Pós-graduação Gestão de Impactos Ambientais – UNIPLI, setembro de 2011 – monografia:
DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS) NO MUNICÍPIO DE ITABORAÍ;
• Módulos de Aduaneiro e Tributário – ACP; 2006;
• Graduação em Química - FAHUPE/ UFRJ; 1986;

IDIOMAS

Inglês - Fluente
Finlandês – nível básico
Espanhol - nível básico
Alemão – nível básico

CONHECIMENTOS EM MICROINFORMÁTICA
Domínio dos aplicativos MS-Office (Word, Excel, PowerPoint, Photoshop, Page Maker, Corel Draw, Quark), vivência avançada em ferramentas de interatividade de Internet, e outros softwares específicos (ERP, dreamweaver...)

CURSOS DE EXTENSÃO
• Auditor Interno e Gestão Integrada de ISSO 9000, ISSO 14000 e OHSAS 18000 – QHSET e CRQ, (40hs) 2012.
• QSMS – SOBES/ CREA RJ, (96hs) 2010;

CURSOS EXTRACURRICULARES
• Módulos de cursos na área de Direito e na área Financeira – FABEC/ RJ, 2007.
• Cursos de Gestão – Portal do Conhecimento – Harvard/ Editora Abril, 2003.
• Matemática Financeira Aplicada – FGV, 1985.
• Controle de Qualidade de Alimentos – FAHUPE/RJ, 1986.
• Java – Sun Microsystem, 2001.
• 3º Seminário SINDIECO/ ARERJ/ IMA UFRJ, 2011.
• Santander Curso de Sustentabilidade, 2011.
• Conferência Cidades Verdes - Grandes eventos, legado e Sustentabilidade, 2012.
• Conferência Cidades Verdes – Prevenindo e Remediando Catástrofes na Era do Aquecimento Global, 2012.


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Mai/2010 a Nov/ 2010 – FIOCRUZ
• Gerente de Projeto de Evento. VII Seminário Internacional de Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente, Gerenciamento financeiro do evento internacional com três projetos CAPES, CNPQ, FAPERJ com Dr. William Waissmann CESTEH / ENSP / FIOCRUZ. Atividades pertinentes a prestação de contas e desenvolvimento do evento.

Set/2008 a Nov/2009 - IBICT - MCT
• Bolsista de Gestão da Informação
Suporte as áreas de Gestão do IBICT, assessoramento aos professores no desenvolvimento de seus eventos internacionais. Auxílio as secretárias: Coordenação de Ensino e Pesquisa e dos cursos de Pós-Graduação do IBICT. Participação e Assessoramento ao sistema de publicação eletrônica utilizada pelo IBICT via PKT no Brasil SEER. Traduções técnicas. Suporte a usuários internos.

Mar/99 a Jul/04 EDITORA ABRIL
• Secretário de Produção
Coordenação de ferramentas e assistência ao Secretário Editorial Adjunto; assistência a Direção da empresa em todos os assuntos referentes à Internet, integração nos sistemas das áreas de Internet e publisher; estudo e adaptação de navegabilidade dos sites, para minimizar os esforços dos clientes no uso dos sites da Editora Abril; Treinamento do pessoal de atendimento eletrônico (Abrilsac e atendimento ao leitor) dos sites da Editora Abril; inter-relacionamento com os segmentos e áreas editoriais da empresa, link entre as pessoas chaves (stackholders) para cada tipo de ação determinada pela direção, produção de web, programadores, designers, direção. Responsabilidade pela produção dos websites da Editora Abril. Gerenciamento de ferramentas e tendências de Internet.

Fev/95 a Out/95 EMBRATEL
• Operadora de telecomunicações
Atendimento ao cliente nacional e internacional; transferência de chamadas; internacionais; completando ligações diretas (DDI) e indiretas para o exterior.

Mar/88 a Maio/91 MINISTÉRIO DA MARINHA
• Engenheira Química
Supervisão do Laboratório de Controle de Qualidade Químico e Mecânico de Munição, como pólvoras e similares; testes de: validação, padronização e nivelamento de munições. Análises com Calorimetria, eletro-potenciometria, testes mecânicos de validação via normas técnicas de recebimento; inspeções em fábricas nacionais de produção de pirotécnicos e granadas; calibrações e uso de equipamentos de análise instrumental, calorímetros, espectrofotômetros, HLPC, chamber test, choque e vibração, testes de envelhecimento, estufas de alta eficiência; trabalho de checagem de iluminação e obscuridade dos produtos acabados com seus devidos mistos químicos em túnel criado pela Marinha do Brasil para este fim; desenvolvimento de novos padrões de verificação e aferição de diferentes padronizações com testes de lumens das lâmpadas dicróicas usadas à época

Dez/1988 à Junho/1989 CONDOR S/A - Indústria Química
• Supervisora de Controle de Qualidade
- período intermitente com a Marinha do Brasil.
Verificação da qualidade e análise química de matéria-prima.
Produção na área metalúrgica dos produtos;
Gerenciamento da equipe de conferência das áreas de metalurgia, química, produção, embalagens; Responsabilidade pelos testes não-destrutivos e destrutivos relacionados com as Normas Técnicas Militares, de cada produto (pirotécnicos, granadas ofensivas e defensivas, pólvoras e material de salvatagem [coletes e facho: manual, diurnos e noturnos], balas de borracha e cacetetes).

http://ipetropolis.blogspot.com
Ingrid Dias Petrópolis
021 87875695
021 26121348